Confira uma linha do tempo das duas recuperações judiciais da Oi

Sede da Oi, no Leblon

A apresentação nesta última terça-feira, 6, do novo plano de recuperação da Oi marca uma nova etapa da reestruturação da companhia, que atravessa sua segunda recuperação judicial após um primeiro processo iniciado há quase oito anos. TELETIME montou uma linha do tempo com os principais acontecimentos e percalços enfrentados pela operadora neste período. Confira: 

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2016

  • Junho de 2016 – A Oi ingressa com primeiro pedido de recuperação judicial para estruturar dívidas de quase R$ 65 bilhões. Pedido é aceito no mesmo mês e tem início um processo de supervisão pela Justiça do Rio de Janeiro que levaria seis anos. 
  • Setembro de 2016 – Oi apresenta a primeira versão de seu plano de recuperação, prevendo até 85% de seu capital formado por credores e venda de ativos. Acionistas reagem, inclusive Pharol e Société Mondiale, ligado ao investidor Nelson Tanure. 
  • Outubro de 2016 – Comando da empresa e acionistas rechaçam venda de ativos no Brasil. 
  • Novembro de 2016 – Reuniões do conselho de administração da tele passam a contar com fiscal da Anatel e burburinho sobre intervenção do governo cresce. Anatel, TCU e AGU negociam com tele o futuro de R$ 8,5 bilhões em multas.
  • Dezembro de 2016 – Fundo Moelis e o empresário egípcio Sawiris prometem aporte na empresa mediante plano alternativo. Empresa vende operações no Timor Leste

2017

2018

  • Janeiro de 2018 – Justiça homologa plano e Societé Mondiale reduz participação na empresa. Em fevereiro, acionistas decidem processar companhia.
  • Março de 2018 – Juiz afasta Pharol e Societé Mondiale do conselho. A diluição de acionistas ultrapassa 70% e a companhia estima R$ 7 bilhões em dívidas após reestruturação. Empresa inicia ainda no primeiro semestre trâmites para aumento de capital, que se estenderam ao longo do ano.
  • Abril de 2018 – Prejuízo acumulado em 2017 chega a R$ 3,6 bilhões. Pharol segue questionando decisões da empresa, que busca autorizações para aumento de capital.
  • Outubro de 2018 – Conselho da Oi aprova novo aumento de capital, mas decisão é suspensa em meio à arbitragem com Pharol. Anatel dá aval.

2019

  • Agosto de 2019 – Intervenção do governo na Oi volta ao debate. Empresa busca mais recursos com bancos.
  • Outubro de 2019 – Camille Loyo assume como CFO. No último trimestre, interesse de concorrentes na Oi Móvel começa a se tornar público.

2020

  • Janeiro de 2020 – Rodrigo Abreu assume como CEO da Oi, após atuar como COO desde setembro de 2019. Novos assessores financeiros são contratados para venda de ativos. Empresa confirma venda de ativos em Angola (Unitel). Em fevereiro, empresa sinaliza que apresentará nova versão de plano.
  • Março de 2020 – TIM e Vivo fazem proposta por unidade móvel da Oi. Operadora reporta prejuízo de R$ 9 bilhões em 2019. Investimentos chegam a R$ 7,4 bilhões. Em abril, operadora bate marca de 1 milhão de clientes de banda larga via fibra.
  • Junho de 2020 – Oi apresenta novo plano de reestruturação prevendo venda da operação móvel, do controle da rede de fibra, além de torres e data centers. Recuperação judicial completa quatro anos.

2021

2022

  • Janeiro de 2022 – Oi vende participação na empresa de satélites Hispamar. Rodrigo Abreu renova mandato de CEO por mais dois anos.
  • Fevereiro de 2022 – Cade libera venda da Oi Móvel. Em março, empresa projeta fim da RJ no segundo semestre de 2022.
  • Abril de 2022 Venda da Oi Móvel é concluída por R$ 17,5 bilhões.

2023

2024

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