Rodrigo Abreu deixa o comando da Oi; plano de recuperação sai em janeiro

Rodrigo Abreu, da Oi

Rodrigo Abreu está deixando o comando da Oi. O conselho de administração da companhia informou nesta quinta, 18, por meio de fato relevante, que de comum acordo ficou decidida pela não renovação do contrato de dois anos do executivo, que se encerra no final de janeiro.

Abreu seguirá no conselho de administração "participando ativamente das negociações com credores, atualmente em andamento, para a proposta de novo Plano de Recuperação Judicial a ser apresentado até o fim de janeiro e da conclusão das discussões com Anatel, TCU e AGU, em busca de um acordo visando solucionar as pendências da Concessão do STFC e sua migração para Autorização".

Para a função de diretor presidente, o conselho apontou o nome do conselheiro Mateus Affonso Bandeira, que atua como membro independente do conselho de administração da Oi e liderava o comitê de gente, nomeações e governança. 

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Mateus Bandeira permanece durante a finalização do processo de recuperação e assembleia de credores, para que, em um momento seguinte, "apoie a seleção de um novo CEO para execução e implementação do referido plano no longo prazo". Ou seja, a Oi ainda escolherá um CEO definitivo após a conclusão do plano de recuperação judicial.

Mateus Bandeira é ainda conselheiro da Vibra Energia, Intelbrás e Marcopolo, e já foi CEO da Falconi Consultoria e do Banrisul. Foi secretário de Estado do Governo do Rio Grande do Sul e possui formação acadêmica pela Universidade Católica de Pelotas e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com MBA e especializações na Wharton School e Harvard Business School.

Em comunicado, a Oi "agradece ao Sr. Rodrigo Abreu por sua atuação como principal executivo ao longo dos últimos quatro anos, durante um período de superação de múltiplos e sucessivos desafios, e segue contando com a sua importante participação em seu processo de transformação".

Diz ainda que "nessa nova fase da Oi, além dos desafios imediatos de aprovação do novo Plano de Recuperação Judicial e conclusão do acordo para a resolução da Concessão STFC, a Companhia manterá o foco crítico na redução dos custos operacionais em todas as suas áreas, em particular nas áreas ligadas às operações legadas, e na aceleração de suas operações Oi Fibra e Oi Soluções".

6 COMENTÁRIOS

  1. Qtos anos vem essa recuperação da oi,será que vai terminar?? não duvide que vão pedir mais uma terceira recuperação não duvide tudo aqui as coisas andam a passos tartaruga falta fiscalização dos órgãos responsáveis, uma empresa que pede recuperação significativa que não tem administração, ou falta de conhecimento de mercado.

  2. A empresa foi praticamente desmantelada, todos os produtos foram vendidos, nenhum estoque foi deixado e ainda há dívidas com os credores. O indivíduo assegurou sua parte da receita e, agora, simplesmente meteu o pé. No final, a ironia é que a culpa é atribuída ao funcionário que, supostamente, não desempenha suas funções corretamente. kkkkkkkkkkkkk

  3. Demitiu centenas de funcionários, precarizou a manutenção. Clientes ficam com serviço dw telefonia interrompido por vários dias ou semanas. Funcionários com estima lá em baixo. Venderam prédios que não ajudou em nada a Cia sair deste buraco. E a ANATEL assistindo isto de camarote.

  4. Verdadeiramente absurdo uma empresa pedir sucessivamente 2 vezes recuperação judicial, sem antes pagar pelo menos 50%das dívidas para o seus credores.

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