A semana no TELETIME: Winity/Vivo, Globo, regulação de plataformas e redes neutras

O debate sobre a regulação de plataformas tomando corpo, o chamado da Anatel para novos termos no acordo entre Vivo e Winity, os resultados operacionais da Globo, novidades no segmento de redes neutras e a queda do mercado móvel no primeiro bimestre de 2023 foram alguns dos principais destaques na cobertura de TELETIME ao longo da semana (de 27 a 31 de março). Reveja as histórias mais lidas pelos nossos leitores:

Big techs na mira

A semana foi repleta de movimentações que engrossaram o caldo para uma futura regulação das plataformas de Internet no Brasil. Em audiência no STF sobre regras do Marco Civil, representantes do governo – incluindo do MCom – defenderam maior responsabilização no ecossistema digital, enquanto gigantes do setor reagiram.

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Já a Anatel iniciou tomada de subsídios sobre o dever dos grandes usuários de redes – algo que mira diretamente as grandes plataformas OTTs, como adiantado por TELETIME. Nas próximas semanas, uma consulta pública do CGI.br também deve chegar às ruas, com abordagem ainda mais ampla.

Em paralelo, uma proposta do governo federal para o PL das Fake News foi outro ponto de destaque, ao sugerir um modelo de autorregulação para moderação de conteúdos, mas com entidade autônoma de supervisão.

Winity e Vivo

Outro assunto que chacoalhou o noticiário de telecomunicações foi o inusual chamado da Anatel para que Winity e Vivo costurem solução que sane preocupações da agência com o acordo de aluguel de espectro de 700 MHz e compartilhamento de rede entre as duas empresas.

Liderada pelo conselheiro da agência Alexandre Freire, a tentativa de conciliação pode ir de encontro a pleito de provedores regionais críticos ao compromisso. Nesta sexta-feira, 31, a Unifique foi aceita como terceira interessada no processo (ao contrário da Abrintel). Vale lembrar que o acordo Winity/Vivo também é avaliado pelo Cade.

Resultados da Globo

Maior emissora de TV do País, a Globo teve resultados de 2022 analisados pelo editor de TELETIME, Samuel Possebon. As receitas financeiras asseguram lucro de R$ 1,25 bilhão para a companhia, ainda que o resultado operacional tenha se mantido negativo.

Pesados investimentos em tecnologia e conteúdos para as operações do Globoplay ajudam a explicar o movimento, ao mesmo tempo em que a TV por assinatura – ainda uma importante fonte de receita – teve queda em função da retração do mercado.

Mercado móvel

O balanço de acessos dos serviços de telecom em fevereiro revelou uma queda de quase um milhão de linhas móveis no segundo mês do ano – totalizando mais de 1,3 milhão de desconexões no primeiro bimestre de 2023. A desativação teve como causa a modalidade pré-paga e chamou atenção dos leitores de TELETIME.

Já a banda larga fixa ultrapassando de vez a marca de 45 milhões de contratos ativos foi a boa notícia das estatísticas. A TV por assinatura, por sua vez, acelerou o ritmo de queda.

Redes neutras

O anúncio da Sky sobre contratação da rede neutra da American Tower para expansão da oferta de banda larga foi uma das matérias mais lida da semana no TELETIME. A empresa de TV por assinatura já tinha acordo com a FiBrasil e agora espera adicionar cobertura em mais 40 cidades ao lado da nova parceira. Ainda no mercado de redes neutras, a formação completa da diretoria executiva da I-Systems foi outro assunto que chamou a atenção.

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