Radiodifusores querem recuperar tempo perdido

Ser deixado à margem das discussões do setor são águas passadas para o segmento de radiodifusão, que não se cansa de comemorar os bons ventos trazidos pela chegada de Hélio Costa ao Ministério das Comunicações. Para o presidente do grupo Bandeirantes e da Associação Brasileira de Radiodifusores (ABRA), Johnny Saad, abre-se uma nova fase para o setor rediscutir e avançar para recuperar o tempo perdido. ?O ministro chegou com uma postura correta, voltada para o setor que não foi ouvido neste governo e, diga-se de passagem, foi muito mal ouvido no anterior; toda a atenção ficava com a telefonia?, afirma.
Saad entende ainda que os radiodifusores precisam ter uma visão estratégica, política e empresarial do setor. ?Essa conversa de convergência interessa muito às telefônicas; estamos sob legislações diferentes e é preciso saber que jogo vai ser jogado?.

O outro lado

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O presidente da Anatel, Elifas Gurgel do Amaral, avalia que a agência não deixou de lado o segmento de radiodifusão. ?A Anatel gerencia o espectro e concede as licenças; quem gerencia efetivamente o setor é o Ministério das Comunicações?, explica. Mas o presidente da agência afirmou que quer entender essas declarações dos radiodifusores. ?É preciso marcar uma reunião para entender essa posição de dizer que a Anatel não está tratando do setor?, diz. Elifas cita como exemplo, apesar dos recursos escassos, o trabalho intenso realizado pela agência na fiscalização e interrupção diária de uma média de dez transmissões de rádios piratas. ?Reconhecemos que a necessidade está acima do que podemos fiscalizar, mas a Anatel não está inerte no sentido de proteger aquelas legalmente instaladas?, detalha.
O debate aconteceu durante a abertura do Congresso da SET, nesta quarta-feira, 21, em São Paulo, paralelamente à Feira Broadcast & Cable.

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