A Nokia apresentou um crescimento de 16% na receita líquida no terceiro trimestre, segundo balanço financeiro divulgado nesta quinta-feira, 20. No total, a fornecedora finlandesa obteve 6,241 bilhões de euros no período. Considerando a soma de janeiro a setembro, o total foi de 17,462 bilhões de euros, um aumento de 11%.
De todas as regiões, a América Latina foi a que apresentou maior crescimento no trimestre: 40%, totalizando 334 milhões de euros. No trimestre, o aumento foi de 27%, total de 835 milhões de euros. No trimestre anterior, a companhia já havia tido destaque na região.
Considerando as vendas globais, a divisão de redes móveis é a maior parte da receita, totalizando 2,851 bilhões de euros no trimestre, um aumento de 23%. A área de infraestrutura de redes somou 2,211 bilhões de euros, crescimento de 15%; enquanto os serviços de cloud chegaram a 801 milhões de euros, aumento de 7%.
O lucro operacional no terceiro trimestre foi de 518 milhões de euros, um avanço de 3%. Na soma dos nove meses, a companhia chegou a 1,436 bilhão de euros, um incremento de 1% comparado com igual período de 2021. A margem operacional ficou em 8,3% no trimestre (queda de 1 ponto percentual) e 8,2% no acumulado (redução de 0,8 p.p.).
"Quando começamos a olhar para além de 2022, reconhecemos uma crescente incerteza macro e geopolítica na qual nós operamos", declarou o CEO da Nokia, Pekka Lundmark, em comunicado. Ele explica que poderia haver impacto no custo do Capex dos clientes, mas que ainda assim espera crescimento (sem considerar variação cambial) nos mercados nos quais atua em 2023. "Considerando nosso recente sucesso em negócios 5G em regiões como Índica, que esperamos que avance fortemente em 2023, nós acreditamos em um caminho firme para superar o desempenho do mercado e progredir para alcançar as metas de margem de longo prazo", completou o executivo.
