Huawei endossa posição brasileira de divisão da faixa de 6 GHz

Faixa 6GHz
Foto: Pixabay

A Huawei divulgou nesta terça-feira, 19, seu posicionamento de apoio à decisão do Brasil sobre a divisão da faixa de 6 GHz, tomada na Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-23).

O diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da fornecedora de infraestrutura de telecom, Carlos Lauria, afirmou que a definição é positiva, pois garante a evolução das tecnologias móveis e a expansão da inclusão digital no país. 

"A posição do governo brasileiro mantém o país no ecossistema global, haja vista a tendência mostrada durante a Conferência de adoção desse plano de banda na maior parte do mundo. O Ministério das Comunicações e a Anatel entenderam que isso trará benefícios por adotar bandas harmonizadas globalmente para que os equipamentos sejam mais simples e mais baratos, beneficiando a população em geral", defendeu Lauria.

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A Conferência aconteceu em Dubai entre 20 de novembro e 15 de dezembro. Durante o evento global, a delegação do governo brasileiro apresentou um adendo aos Regulamentos de Radiocomunicações, por meio de uma nota de rodapé, que permite a divisão da faixa de 6 GHz em duas partes no Brasil. 

A primeira, de 500 MHz, para os usos chamados de não licenciados (Wi-Fi) e a segunda, de 700 MHz, destinada ao IMT (International Mobile Telecommunications) – que são as redes móveis celulares. A inclusão desta nota de rodapé articulada por Brasil e México foi aprovada durante a sessão plenária final da Conferência.

A destinação da banda no Brasil ainda depende de ajustes na regulamentação interna visto que, atualmente, ela está toda destinada a serviços não licenciados. No entanto, com a tendência global pela divisão, o governo brasileiro decidiu deixar a porta aberta para rever seu posicionamento.

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