Sencinet, representante da Starlink, vê retrocesso em recuo para velocidades mínimas para escolas conectadas

Jayme Ribeiro, que é Diretor Executivo de Vendas e Marketing Latam da Sencinet

A Sencinet, empresa integradora de soluções corporativas e que no Brasil é representante da Starlink para o segmento B2B, não gostou da decisão do Ministério da Educação de revogar a portaria que estabelecia parâmetros mínimos de velocidades em escola. Segundo a empresa, na prática, a decisão permite que não seja mais obedecida a exigência inicialmente prevista na Portaria 33/2023, que estabelecia o fornecimento de links de Internet com a velocidade mínima de 50 Mbps e a máxima de 1 de Gbps por escola.

Segundo o diretor executivo de vendas e marketing Latam da Sencinet, Jayme Ribeiro, "as prefeituras e os governos estaduais costumam relatar insuficiência na quantidade de banda de internet oferecidas a esses estabelecimentos pelo sistema Gesac (Programa Governo Eletrônico – Serviço de Acesso ao Cidadão), por exemplo. Muitos nos procuram buscando alternativas para fazer contratações de serviços paralelos para ampliar a capacidade de conexão como forma de alcançar o potencial que permita a execução dos projetos educacionais", diz.

"Ora, se existe uma solução para oferecermos Internet de qualidade para as escolas públicas por um preço acessível, não vamos oferecer porque apenas uma empresa é capaz de fazer isso? Que bom que existe uma hoje, em alguns anos existirão outras", argumenta Jayme Ribeiro.

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A empresa também protesta contra o movimento do Senado de aprovar o Projeto 2.721/2023, que dá à Telebras a prioridade de oferta de serviços de banda larga ao governo. Segundo a empresa, "a estrutura satelital oferecida pela Telebras é justamente a que já é usada na maior parte dos projetos de internet para escolas e não ofereceria condições para aumento da velocidade de banda para chegar nos 50Mbps anteriormente requerido pelo MEC".

A Sencinet ressalta que esse retrocesso nos esforços para aumentar a oferta de velocidade de internet nas escolas foi reforçada nas contribuições feitas pelas empresas durante a consulta pública realizada pelo Ministério das Comunicações para debater o novo Termo de Referência proposto para a licitação do próprio Gesac.

 

 

 

 

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