Chamada de voz em app varia entre aceitável e ruim nas principais operadoras

Foto: Pexels

Uma das novidades presentes no relatório sobre serviços móveis brasileiros publicado nesta semana pela Opensignal foi a avaliação das teles em chamadas de voz realizadas a partir aplicativos over-the-top (OTTs), como WhatsApp, Facebook Messenger e Skype. Como já apontado em estudo preliminar sobre o assunto, no País, o nível de serviço do recurso tem variado entre aceitável e ruim.

Utilizando uma modelagem de notas para chamada de voz baseada em modelo da União Internacional de Telecomunicações (UIT), com uma escala de 0 a 100, a Opensignal constatou que a Claro é a operadora mais avançada no serviço, com placar de 79,9.

A empresa ficou por um triz de receber o "selo" de boa experiência nas chamadas de voz em app, dado para operadores com notas a partir de 80; ao invés disso, a performance foi ainda classificada como aceitável. TIM (75,1) e Vivo (74,5) também ficaram na mesma categoria.

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"Uma classificação aceitável significa que os usuários ficaram satisfeitos. Normalmente, eles teriam sofrido alguns prejuízos perceptíveis na qualidade da chamada com uma curta duração de distorção, mas geralmente foram capazes de compreender sem repetição", informou o relatório da Opensignal.

Ainda que a Vivo tenha ficado praticamente no limite da classificação "aceitável" para chamadas de voz em app, a única empresa brasileira cuja experiência dos clientes foi considerada ruim foi a Oi, de acordo com a Opensignal. A empresa teve nota 72,7.

"A Oi foi a única operadora a obter uma classificação ruim, o que significa que muitos de nossos usuários estavam insatisfeitos e provavelmente sofreram prejuízos significativos na qualidade das chamadas", sinalizou o relatório. Como apontado por este noticiário, a Opensignal constatou que as ativações de 4G em 700 MHz são o principal fator de impulso no desempenho das operadoras brasileiras; e a Oi não tem essa frequência.

O estudo da empresa de pesquisas envolveu mais de 5,1 bilhões de medições feitas a partir de mais de 4 milhões de aparelhos móveis entre setembro e novembro de 2019.

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