Operadores cobram do governo definição sobre o uso do Fust

Antônio Carlos Valente, presidente da Vivo/Telefônica, e Otávio Marques de Azevedo, presidente da AG Telecom (companhia que faz parte do bloco de controle da Oi), cobraram do governo a aplicação dos recursos do Fust, que já acumula cerca de R$ 13 bilhões.

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Os executivos participaram de painel sobre educação nesta terça, 9, na Futurecom e na visão deles os recursos do Fust poderiam ajudar a ampliação de programas de educação à distância ou de mobile education. “O Fust foi criado em 2000, mas há uma discussão bizantina sobre a sua aplicação e um projeto de lei do então senador (Aluízio) Mercadante que não avança”, afirma Valente.

O projeto de lei mencionado destrava a aplicação dos recursos do Fust ao liberar a sua utilização para financiar a expansão de serviços que não a telefonia fixa. Independentemente da sua aprovação, há ainda a discussão se o Fust poderia ser usado no financiamento dos terminais. A interpretação é de que a lei atual não permite que ele seja usado para esse fim. “Os R$ 13 bilhões do Fust são um recurso que sai do setor, mas não retorna para o setor”, afirma Marques de Azevedo.

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