A Ericsson definiu uma meta para aumentar a representação feminina em todos os níveis da companhia. A companhia está implementando políticas de recrutamento e inclusão com o objetivo de alcançar uma representação feminina de pelo menos 30% em todos os níveis hierárquicos até 2030, considerando a atuação global da empresa.
A meta também é de que 23% das posições de liderança sejam ocupadas por mulheres até dezembro de 2024. Em março deste ano, a Ericsson alcançou 25,9% de funcionárias em posições de liderança e 18,3% em posições de desenvolvimento tecnológico e pesquisa.
O anúncio chega em tempo da comemoração nesta quinta-feira, 25 de abril, do International Girls in ICT Day, um dia dedicado a impulsionar a inclusão das mulheres no setor de tecnologia.
De acordo com o relatório Women in Tech, as mulheres ocupam apenas 30% dos cargos na indústria tecnológica globalmente, sendo que o Brasil está abaixo dessa média, com apenas 25% de representação feminina. Escassez de oportunidades e falta de reconhecimento são citados como principais motivos para essa disparidade.
Mentoria
Na Ericsson, também estão sendo feitos esforços para entender e resolver as disparidades salariais entre homens e mulheres. No Brasil, a Ericsson lançou o programa de mentoria feminina "WE Mentoring Program", que conecta mulheres em todos os níveis de carreiras com mentoras experientes, oferecendo orientação no planejamento e desenvolvimento profissional, alinhado às suas vidas pessoais.
Como resultado dessas iniciativas, a empresa já conta com mulheres ocupando posições de destaque em liderança, pesquisa e desenvolvimento, além de atrair novos talentos como estagiárias e trainees.
Um dos exemplos citado pela companhia é o de Andréa Faustino, que está na Ericsson há 28 anos e, há dois anos, ocupa a posição de vice-presidente de Serviços Digitais da Ericsson para o Cone Sul da América Latina.