Anatel trabalha em meta mínima para mulheres em cargos de liderança

A Anatel está preparando uma revisão pontual em seu planejamento estratégico para inserir, ainda neste ano, um objetivo de diversidade que deve criar uma meta mínima de mulheres nos cargos de liderança da agência reguladora.

O aspecto foi abordado nesta terça-feira, 30, pelo superintendente executivo da Anatel, Abraão Balbino. Ele participou de reunião do Conselho Consultivo da Anatel, que teve nesta data a tomada de posse de novos membros.

Na ocasião, também foram apresentados alguns dados sobre o corpo de profissionais da agência – inclusive sobre diversidade. Dos 1.347 servidores da Anatel, 340 são mulheres, ou 25%. "Mas quando você faz um recorte para cargos gerenciais preenchidos por mulheres, essa representatividade cai para menos de 15%", afirmou o Gerente de Planejamento Estratégico da Anatel, Marcelo Monteiro.

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Na última semana, Cristiana Camarate se tornou a segunda mulher a ocupar o cargo de conselheira da agência em quase 27 anos de história. A superintendente foi alçada ao órgão decisório na condição de substituta, pelo período de 180 dias. Antes de Camarate, a única mulher a ocupar o cargo foi Emília Ribeiro, conselheira entre 2008 e 2012.

Idade

A diversidade de gênero não é a única preocupação. Os dados revelados nesta terça também apontaram que hoje, apenas um servidor em toda a Anatel tem menos de 30 anos. Já 37% do quadro tem 50 anos ou mais. A agência espera receber novos servidores em breve, a partir da realização de concurso público.

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