Para MCom, crescimento da banda larga fixa é fruto da atuação dos PPPs

Foto: Pexels

Na avaliação do Ministério das Comunicações (MCom), o aumento do acesso de banda larga fixa nos domicílios brasileiros possui uma relação direta ao fato das pessoas estarem ficando mais em casa e a uma atuação dos pequenos provedores, que ampliaram a malha de fibra óptica pelo interior do país.

Ao TELETIME, a secretária de Telecomunicações (SeTel) da pasta, Nathália Lobo, disse que as pessoas querem uma conexão doméstica de mais qualidade, oferecida pela banda larga fixa. "O que se olha é que quando você tem mais pessoas em casa, você tem banda larga fixa e você tem mais qualidade", disse a titular da SeTel.

Ela ainda observa que o custo dos dados na banda larga fixa acaba sendo também menor, tornando essa conectividade mais acessível no valor. "Quando você distribui o custo disso por gigabit, isso fica mais acessível no valor. Também temos 15 mil provedores regionais que fizeram a fibra para as localidades, o que tornou o preço mais competitivo e a disponibilidade também", explicou Lobo.

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Políticas públicas

Nathalia Lobo atribui também à atuação do governo e da Anatel. "Acho que esse crescimento também é fruto de uma combinação de políticas públicas de expandir a fibra óptica, como também a uma questão regulatória. O acesso a redes de transportes também ajudou a isso", opinou a representante do MCom. Ela aponta que essa política tem mostrado bons resultados, ampliando também a competição no setor de maneira geral.

Acesso por smart TV

Sobre o crescimento do acesso à Internet por meio de smart TV, Lobo avalia que o computador está sendo muito usado para finalidades específicas, como para trabalho, confecção de documentos etc. Para formas não tão bem definidas, como as de lazer, e que não exijam tanta especialização, as pessoas usam o celular e a smart TV, especialmente com a possibilidade de unir o acesso a plataformas de streaming com aplicações de Internet.

Nathália Lobo aponta que de maneira geral, todas as faixas etárias tiveram crescimento, lembrando que a que mais teve aumento foram os estudantes. "O fator que levou aos idosos conectarem mais a Internet foi o efeito da pandemia. Eles passaram a ter a necessidade de acessar a Internet para falar com a família e para acessar determinados serviços, já que estavam no grupo de risco", finaliza Lobo.

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