O mercado de roteadores Wi-Fi para redes residenciais segue crescendo a passos largos no Brasil. Em 2010, foram vendidas 1,5 milhão de unidades desse produto no País. Em 2011, o volume aumentou para algo entre 2 e 2,2 milhões. Este ano, a previsão é que sejam comercializados 2,5 milhões de roteadores Wi-Fi para redes domésticas no Brasil. As projeções foram fornecidas pela Cisco, mas se referem ao mercado nacional inteiro, não apenas aos roteadores da companhia.
A maioria dos novos roteadores no País já é compatível com o padrão Wi-Fi 802.11n, que pode alcançar velocidades de até 450 Mbps, dependendo do chipset utilizado pelo produto. Novos smartphones e tablets, como o Samsung Galaxy SIII e o iPhone 4S operam com esse padrão. Entretanto, estima-se que mais da metade da base instalada de roteadores Wi-Fi no Brasil seja antiga, funcionando sob o padrão 802.11g, cuja velocidade máxima é de 54 Mbps. A Cisco, através de sua marca Linksys, parou de vender roteadores 802.11g há mais de um ano.
A necessidade do consumidor brasileiro por redes domésticas Wi-Fi cresce junto com o aumento de dispositivos conectados dentro de casa. "Até dois anos atrás, havia um ou dois produtos conectados a redes Wi-Fi dentro da casa do brasileiro. Agora, cada residência de classe média tem cerca de seis aparelhos capazes de se conectar via Wi-Fi", comenta Demétrio Gatos, gerente do território Brasil na divisão de redes domésticas da Cisco, responsável pela marca Linksys no País. O assunto será tema de matéria em um caderno especial sobre casa conectada na edição de julho da revista Teletime.