Vivendi processa Grupo TIM após venda de redes fixas na Itália

Foto: Laurent Grassin

O Grupo TIM anunciou nesta sexta-feira, 15, o recebimento de intimação ordinária em processo movido pela acionista francesa Vivendi – que está questionando a decisão do conselho da operadora de aprovar a venda da unidade de redes fixas na Itália (a NetCo) para o fundo KKR.

Em comunicado, a TIM italiana destacou que a Vivendi não formulou pedido de medida cautelar nem de liminar que impeçam a execução de atos consequentes do negócio. Dessa forma, as atividades previstas no acordo com a KKR devem continuar conforme planejado, sem causar atraso no fechamento da operação (previsto para o verão europeu de 2024).

"Em relação ao conteúdo da iniciativa da Vivendi (que foi anunciada ao mercado há meses causando impacto no desempenho das ações da TIM), deve-se observar que ela se baseia em questões que a empresa já examinou detalhadamente na época da aprovação da transação", afirmou a TIM, lamentando:

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"Uma discussão preliminar, que a empresa procurou repetidamente, poderia ter ajudado a Vivendi a compreender melhor o assunto e sua legitimidade, evitando assim prolongar um clima de incerteza e instabilidade em detrimento dos acionistas e demais partes interessadas".

De saída?

A venda da divisão de redes fixas da TIM na Itália para o fundo norte-americano KKR foi aprovada em novembro, marcando o processo de cisão entre infraestrutura e clientes da gigante das telecomunicações da Itália. O negócio de até 22 bilhões de euros foi aprovado por 11 votos a favor e três contrários no conselho de administração da operadora, também dona da brasileira TIM.

Maior acionista individual do Grupo TIM, com fatia de 23,75%, a Vivendi se colocou imediatamente contra o negócio, questionando a legitimidade da decisão do conselho e sinalizando que buscaria medidas judiciais. Mas de lá para cá, uma avaliação de alternativas estratégicas para a participação na empresa italiana também teria entrado em pauta em meio a reestruturação na Vivendi, de acordo com a agência de notícias Bloomberg.

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