RNP busca novas operadoras para infovia entre Macapá e Santarém

Implantação do cabo subfluvial da Infovia 00 do Norte Conectado. Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República

Projeto piloto do programa Norte Conectado, a Infovia 00 entre Macapá e Santarém reabriu processo para admissão de até seis novas empresas no consórcio neutro que opera a infraestrutura, informou a Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP).

A organização social é responsável pela execução do primeiro trecho da rede na região amazônica, operacional desde julho. O cabo óptico fluvial de 770 km da Infovia 00 reúne 48 fibras ópticas (24 pares) implantadas sob o leito do Rio Amazonas, conectando as cidades de Macapá, Almeirim, Monte Alegre, Santarém, Alenquer e Curuá.

Em agosto, os seis primeiros integrantes do consórcio neutro para operação do ativo foram formalizados (Vivo, Wirelink, Br.Digital, ICOM Telecom, SEA Telecom e Aquamar), após três desistências. A RNP já havia projetado o trecho ocupado por até 12 players e espera divulgar as novas qualificadas para ingresso no consórcio em dezembro.

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Cada consorciado terá o direito de explorar comercialmente durante 15 anos um dos pares de fibra óptica dentre os destinados para agentes privados, mediante pagamento de cota de custos proporcional. Já o setor público tem a sua disposição 12 fibras do cabo subfluvial (seis pares), cuja governança é realizada pelo Comitê Gestor do PAIS – Norte Conectado.

Interligação

Também está sendo incorporada à Infovia 00 uma derivação de entre as cidades de Alenquer e Curuá, com cerca de 60 km de extensão. O trecho está sendo implantado pela EAD/Seja Digital juntamente com o troncal e derivações da Infovia 01 (entre Santarém e Manaus), com prazo de conclusão no primeiro trimestre de 2023.

Vale lembrar que a Infovia 01 também teve processo aberto para empresas interessadas na exploração compartilhada da infraestrutura. Enquanto a construção do trecho é financiada com sobras dos recursos do leilão do 4G, as demais seis infovias do Norte Conectado do Ministério das Comunicações (MCom) devem contar com dinheiro do leilão do 5G.

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