Open RAN pode ter 20% do mercado em 2027; América Latina engatinha

Antena de telecomunicações. Foto: Pexels

A adoção da arquitetura aberta e interoperável para redes de acesso em rádio (o chamado Open RAN) em grandes mercados globais está influenciando as previsões para o segmento – que pode atender por 15% a 20% do mercado RAN em 2027, segundo a consultoria Dell'Oro.

A estimativa significa um reajuste para cima da fatia de mercado esperada para a RAN aberta dentro de cinco anos. A motivação seria um progresso "mais forte do que o esperado" na América do Norte (onde empresas como Dish e Verizon têm apostado no padrão) e ativações na Ásia-Pacífico.

A situação seria distinta na América Latina e no Caribe – onde a Dell'Oro reajustou para baixo as previsões de market share do Open RAN em 2027. Aposta similar vale para outras regiões como o Oriente Médio e partes da Ásia-Pacífico, evidenciando curvas de progresso distintas entre mercados.

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Para a consultoria, a preocupação das operadoras com o desempenho e a paridade de custos do Open RAN na comparação com a RAN tradicional são as principais causas para a incerteza em alguns dos países. No Brasil, TELETIME já apontou que a tecnologia está em compasso de espera.

"Os riscos permanecem amplamente equilibrados", concluiu a Dell'Oro. "Por um lado, o movimento Open RAN continua na direção certa. Ao mesmo tempo, dados preliminares sugerem que ele está tendo um impacto mínimo na dinâmica geral do fornecedor de RAN", afirmou a consultoria, lembrando que players já estabelecidos são os melhores posicionados para explorar o segmento.

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