A Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace) lança esta semana a nova marca do Aprender Conectado. A iniciativa, que tem como objetivo conectar as escolas públicas de todo o Brasil com recursos da faixa de 26 GHz no leilão do 5G, ganhou uma nova identidade visual buscando representar a promoção da educação digital inclusiva e de qualidade às escolas públicas do Brasil em áreas urbanas, rurais, quilombolas e indígenas.
O lançamento da nova marca acontece após nove meses de atuação da Eace, criada para operacionalizar, de forma isonômica e não discriminatória, os procedimentos de conectividade nas escolas públicas. Nesse período, a entidade realizou provas de conceito e "diversas ações" para viabilizar o acesso à internet, sendo responsável por levar a infraestrutura interna e externa e equipamentos às escolas, possibilitando a chegada de internet de qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
Segundo a EACE, o processo de construção da identidade do Aprender Conectado foi realizado após estudos, desde relatórios técnicos da imprensa nacional e internacional, até entrevistas e workshops com os stakeholders da empresa, para aprofundar e entender o propósito da conectividade como ferramenta de inclusão social.
O Aprender Conectado
A iniciativa é uma contrapartida do Edital do 5G, que destina recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das TICs nas atividades educacionais. O Aprender Conectado atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, buscando levar conexão com alta velocidade, mesmo para as instituições que não possuem energia, com internet banda larga, rede WiFi e kits de informática.
Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz – Algar Telecom, Claro, Vivo e TIM – que criaram a Eace, responsável por toda a execução. O Gape é presidido pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, e tem a missão de dar as diretrizes e fiscalizar a entidade.
