5G deve alcançar 5,5 bilhões de conexões em 2030, diz GSMA

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Foto: Pixabay

As conexões na rede 5G devem representar cerca da metade das conexões móveis (51%) em 2029, chegando a 56% ao final da década, em 2030. A projeção consta em relatório da GSMA, a associação global das operadoras móveis, divulgado no MWC 2024, em Barcelona (Espanha).

De acordo com a associação, a rede de 5ª geração teve a proliferação mais rápida até o momento, ultrapassando 1 bilhão de conexões já no final de 2022. Ao final de 2023, eram 1,6 bilhão de conexões.

Em janeiro deste ano, 261 operadores de 101 países haviam lançado o 5G para serviços comerciais, sendo que 90 operadores de 64 países se comprometeram com lançamentos. Nos operadores com serviços comerciais disponíveis, 47 adotaram rede de 5G autônomo (standalone, usado pelas empresas brasileiras) e mais 89 planejam implantar a tecnologia no curto prazo.

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Ainda, o crescimento do 5G standalone e a melhora do suporte às redes privativas deverão resultar em um grande número de dispositivos conectados, contribuindo para tornar concreto as iniciativas em Internet das Coisas (IoT) para empresas. Hoje, as grandes companhias são responsáveis por 10,7 bilhões de conexões em IoT, contra 10,5 bilhões de consumidores. Até 2030, as empresas devem representar 38,5 bilhões de conexões deste tipo. 

"Oportunidades estão aparecendo agora em áreas como monetização de API e 5G RedCap para IoT empresarial – todas suportadas por redes como 5G avançado e 5G standalone. O 5G standalone traz para casa a promessa inicial do 5G, especialmente onde podem ser atendidas capacidades de fatiamento, baixa latência e massivas IoT vinculadas às necessidades de serviços empresariais. O 5G avançado apenas estenderá isso ainda mais", afirma Peter Jarich, chefe da GSMA Intelligence, em nota. 

Além disso, a expectativa da GSMA é que o lançamento do padrão 18 de banda larga 3GPP – que inclui novas funcionalidades para as redes 5G, visando melhorias como eficiência espectral, capacidade, velocidade e latência – seja um novo marco na entrega de IoT, catalisando investimentos ao longo de 2024 e 2025. 

Neste sentido, os dados da associação mostram que mais da metade das operadoras esperam começar a implantar o 5G avançado em um ano após a disponibilidade comercial das soluções, impulsionadas por casos de uso prioritários, como serviços multitransmissão 5G e suporte de baixo custo em IoT.

Ainda segundo a associação global das operadoras móveis, com a expansão da cobertura do 5G e a capacidade desempenhando um papel fundamental, a projeção é de quadruplicar o tráfego de dados entre 2023 e 2030. A perspectiva é que o tráfego mensal global por conexão móvel salte de 12,8 gigabits (GB), em 2023, para 47,9 gigabits (GB), em 2030.

A GSMA argumenta, também, que o avanço da IA generativa, presente em 56% dos operadores neste momento, provavelmente também deve contribuir com essa expansão. "Isto será impulsionado por aplicações que incluem o uso de chatbots habilitados para IA Generativa, com foco em esforços de atendimento ao cliente ou no crescimento contínuo de conteúdo de vídeo e música gerado por IA", diz.

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