De acordo com o presidente da Anatel, Elifas Gurgel do Amaral, a agência precisa de uma garantia imediata de R$ 8 milhões para assinar o novo contrato para a operação do call center, incluídos aí o pagamento das operadoras de telecomunicações que fazem a ligação com a central de atendimento. Na quarta-feira, 24, o Ministério das Comunicações recebeu a autorização do Ministério do Planejamento para empenhar mais R$ 40 milhões. Estes valores foram conseguidos por interferência de deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados, especialmente os deputados Júlio Semeghini (PSDB/SP) e Walter Pinheiro (PT/BA), além do próprio Elifas que, segundo suas próprias palavras, realizou uma verdadeira ?peregrinação? na esplanada dos ministérios. É curioso que depois de todo este esforço, o Minicom ainda interponha mais algumas dificuldades.
A situação na Anatel é crítica: além do call center, fechado a partir desta sexta-feira, 26, a agência já registra uma sensível diminuição em suas ações de fiscalização, além de ter fechado o serviço médico de emergência na sede e reduzido a zero os gastos com publicidade, atividade necessária para dar ciência aos usuários de seus direitos na prestação dos serviços de telecomunicações.
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