Portais independentes ganham apoio de operadoras

As teles móveis estrangeiras começam a ver com outros olhos o surgimento de portais de serviços e conteúdos independentes das próprias operadoras, também conhecidos como "off deck". Neles, os provedores de conteúdo têm autonomia para definir o conteúdo disponível, vender anúncios e cobrar do consumidor de maneira independente da operadora, via cartão de crédito ou soluções como paypal (pagamento virtual). "Não temos como oferecer todo o conteúdo disponível em nosso portal. Por isso, apoiamos a existência de portais off deck", disse Jim Ryan, vice-presidente de produtos de dados para consumidores da Cingular.
O que o executivo não mencionou, entretanto, é que a Cingular exige que, para seus assinantes, o portal off-deck ofereça apenas a modalidade de pagamento através da conta de telefone celular. Quem revelou essa condição a TELETIME News foi o vice-presidente da Bango para América do Norte, Adam Kerr. A Bango é uma empresa contratada por portais off-deck para realizar a integração com bancos e bandeiras de cartão de crédito para a oferta de diferentes opções de pagamento. A empresa também garante a alternativa de pagamento via conta telefônica, não somente por ser uma exigência de companhias como a Cingular, mas porque costuma ser a opção preferida pela maioria dos consumidores, esclarece Kerr. "As pessoas têm preguiça de digitar o número completo do cartão de crédito no celular", afirma.
Em transações via cartão de crédito, provedores de conteúdo ficam com 80% da receita. Quando a opção de pagamento de um conteúdo em portal off deck é a conta telefônica, esse percentual baixa para perto de 60% – ainda assim, é maior do que na venda "on deck".

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Ryan e Kerr estiveram presentes nesta segunda-feira, 26, em Orlando, EUA, no Mobile Entertainment Live, evento que precede a CTIA Wireless.

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