Disney e Cingular discutem o futuro dos agregadores de conteúdo

No meio da briga entre operadoras e empresas de mídia pela receita com serviços de valor adicionado (SVA) no celular, está a figura do agregador de conteúdo. "Todo mundo quer 50% da receita. Esse mercado tinha que ter 150% de receita", brincou o vice-presidente de produtos de dados para consumidores da Cingular, Jim Ryan. Durante o Mobile Entertainment Live, evento realizado nesta segunda-feira, 26, em Orlando, foi levantada a seguinte questão: qual é o futuro dos agregadores? Há espaço para eles no meio da disputa entre operadoras e grandes empresas de mídia? 75% do público presente no evento respondeu que "sim", através de uma pesquisa instantânea feita via SMS. E a explicação veio de dois palestrantes.
Ryan, da Cingular, acredita que os agregadores terão um papel fundamental na organização e na oferta de conteúdos de nicho, seguindo a teoria do "long tail". Isso significa fazer dinheiro com muitos produtos que vendem pouco, em vez de poucos produtos que vendem muito.
Por sua vez, o vice-presidente de desenvolvimento de negócios e operações do Walt Disney Internet Group, Larry Shapiro, acredita que os agregadores de conteúdo continuarão sendo importantes no futuro para intermediar as negociações de grandes empresas de mídia com as pequenas operadoras. "Não temos tempo e nem pessoal para lidar diretamente com todas as operadoras", explicou.

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