Para Xavier, regras estáticas podem levar a "gap tecnológico"

O País reduziu o gap em relação a outros países em termos de tecnologia e serviços. Mas, se não houver capacidade para se antecipar ao novo cenário, poderá haver novo afastamento. A advertência foi feita pelo presidente da Telefônica, Fernando Xavier, durante debate da Comissão de Ciência, Comunicação, Tecnologia e Informática do Congresso Nacional, nesta segunda, 25, durante a Futurecom. O executivo disse que o modelo de privatização é vitorioso, mas não estático, e que é preciso mudar algumas regras. Agora se fala em convergência de serviços, com a TV a cabo oferecendo serviços de voz e dados, e as operadoras de telefonia com serviços de TV. ?Mas, se as regras são baseadas em serviços, como resolver isto?, questiona Xavier. ?Haverá um confronto entre os arcabouços jurídicos diferentes para abraçar o mesmo tipo de serviço.?
O executivo perguntou também como ficariam as prestadoras de serviços com regulamentação feita para outras áreas. Em seguida defendeu que é preciso preservar a harmonia regulatória, pois sem isto não será possível prestar serviços de forma estável. Em sua opinião, universalização, voz sobre IP e convergência fixo-móvel exigirão conhecimento para fazer regras compatíveis com o desenvolvimento do mercado. Se não houver qualidade e estabilidade da regulamentação, em seis anos, ao se fazer novo balanço, ao invés de dar outro salto de qualidade, poderá se lamentar pela falta de um conjunto de regras que possa orientar o mercado.

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