Apesar do cenário político-econômico mundial e da queda na produção de terminais fixos de 5 milhões de unidades em 2001 para menos de 500 mil no ano passado, a diretoria da Siemens está confiante na retomada de negócios no mercado a partir do final deste ano. O vice-presidente da empresa no Brasil, Aluizio Byrro, disse que as exportações estão sendo intensificadas na área corporativa, a partir da fábrica de Curitiba e que está nos planos o início da produção de equipamentos ADSL (multiplexadores). Byrro acredita no potencial deste mercado, já que menos de 1% dos terminais fixos instalados tem acesso em banda larga. Também deverá ser exportada a linha de terminais Euroset, para Ásia e Europa. Para adaptar a linha produtiva aos novos planos deverão ser investidos cerca de US$ 2 milhões.
O diretor mundial da divisão de telecomunicação fixa da empresa, Andy Mattes, disse: ?estamos no inverno das telecomunicações, mas a primavera não está longe.? A empresa fechou o ano com pedidos maiores do que a receita e fez parcerias tecnológicas para IP global com SAP, Microsoft e IBM. Alguns dos produtos resultantes dessas alianças serão lançados também no Brasil, diz Mattes. O diretor mundial afirmou que para melhorar os custos, a Siemens reduziu para a metade, em 2001, o total das 20 fábricas que mantinha no mundo e que o Brasil será um dos três centros de competência da Siemens ? os outras são Alemanha e China.
A empresa participa da Telexpo com lançamentos para os segmentos de operadoras e empresas. Para as carriers apresenta a linha Surpass hiX, de servidor de acesso e equipamento óptico para rede de nova geração, enquanto para o segmento corporativo mostra a plataforma HiPath e soluções de voz sobre IP.
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