O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), presidido pelo conselheiro Vicente Aquino, da Anatel, anunciou nesta quinta, 23, o início da vistoria em mais 2.323 escolas públicas das regiões Norte e Nordeste do Brasil. A visita é a primeira etapa para inclusão das escolas no projeto Aprender Conectado, que fornecerá internet banda larga, rede WiFi e kits de informática para instituições públicas de ensino de todo o Brasil.
Nessa etapa serão visitadas 967 escolas no Amazonas, localizadas nas cidades de Manaus, Manicoré e Tabatinga. No Pará, serão 1.059 unidades nas cidades de Afuá, Breves, Portel, Porto de Moz e Santarém. Na Paraíba, serão 297 escolas, todas na capital, João Pessoa.
Os critérios de escolha levaram em conta municípios com maior número de escolas desconectadas e que possuam estrutura de rede em fibra. Foram incluídas todas as escolas dos municípios listados, até mesmo as que não possuem energia.
Piloto
O projeto Aprender Conectado está finalizando a fase piloto, na qual foram escolhidos dois municípios em cada uma das cinco regiões do país, totalizando 177 escolas públicas e aproximadamente 32 mil alunos. Na fase piloto estão sendo contempladas escolas nas seguintes localidades: No Norte, Pau D'Arco (PA) e Espigão do Oeste (RO); no Nordeste, Baía da Traição (PB) e Santa Luzia do Itanhy (SE); no Centro-Oeste, Gaúcha do Norte (MT) e Cavalcante (GO); na região Sudeste, Berilo (MG) e Silva Jardim (RJ), e na região Sul, Entre Rios (SC) e Coronel Domingos Soares (PR). Toda a parte operacional do projeto Aprender Conectado está sendo executada pela Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), ligada ao Gape.
O projeto Aprender Conectado
O projeto surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais. O Aprender Conectado atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, mesmo para aquelas que não possuem energia.
Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Gape, composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Vivo e TIM, que criaram a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), responsável pela execução do projeto. O Gape é presidido pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, e tem a missão de dar as diretrizes e fiscalizar a Eace.
