Piloto do Aprender Conectado ativa 130 escolas com recursos do leilão do 5G 

Flickr/Prefeitura de Itapevi

O projeto Aprender Conectado, surgido com os recursos de R$ 3,1 bilhões do leilão do 5G na faixa de 26 GHz, já ativou conexão de Internet em 73% das escolas selecionadas no piloto. São 130 instituições, de um universo total de 177 unidades localizadas em dez municípios em todas as regiões do País, conforme comunicou a iniciativa nesta segunda-feira, 13. 

A próxima fase será a de instalação da rede internet que disponibilizará a conexão via WiFi nas áreas comuns do ambiente escolar, possibilitando o uso efetivo da conexão por alunos e professores. No momento, a etapa está em diferentes estágios de projeto ou de execução, a depender das escolas.

O piloto do Aprender Conectado está sendo aplicado em escolas nas seguintes cidades: 

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  • Norte: Pau D'Arco (PA), com 11 escolas, e Espigão do Oeste (RO), com 22
  • Nordeste: Baía da Traição (PB), com 17 escolas, e Santa Luzia do Itanhy (SE), com 21
  • Centro-Oeste: Gaúcha do Norte (MT), com 15 escolas, e Cavalcante (GO), com 22
  • Sudeste: Berilo (MG), com 23 escolas, e Silva Jardim (RJ), com 21
  • Sul: Entre Rios (SC), com 10 escolas, e Coronel Domingos Soares (PR), com 15

Em algumas dessas localidades, a ativação chegou a níveis mais avançados que a média. Segundo a entidade, todas as escolas públicas desta primeira fase em Santa Catarina já contam com a Internet. No Rio de Janeiro, o percentual foi de 95%; na Paraíba, 94%; Minas Gerais com 82%; e Rondônia com 77%.

A promessa da iniciativa é a de atender escolas em todo o País, incluindo comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos. Nesse universo, até mesmo instituições sem energia deverão ser contempladas.

O projeto teve as primeiras chamadas para parceiros em agosto do ano passado, com 11 provedores de Internet demonstrando interesse. A previsão inicial é de que seja totalmente concluído em março deste ano

O Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), formado por representantes da Anatel (que o preside, com o conselheiro Vicente Aquino), ministérios das Comunicações e Educação e operadoras vencedoras da faixa de 26 GHz (Algar, Claro, Vivo e TIM) é quem define os critérios e faz a gestão dos projetos. A Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (EACE), formada pelas teles em questão, é a responsável pela execução dos projetos. 

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