Telefónica quer reduzir em 90% suas emissões operacionais globais até 2030

Foto: Pixabay

A Telefónica pretende alcançar uma redução de 90% em suas emissões operacionais globais, além de 56% em toda a sua cadeia de valor. O anúncio foi feito durante a abertura do 14º Workshop Global de Energia e Mudanças Climáticas, realizado em São Paulo, nesta quarta-feira, 22.

Dessa forma, a operadora antecipa suas previsões ao atingir uma redução de 80% em 2022, oito anos antes do previsto. O principal objetivo climático da Telefônica Brasil passa a ser, então,  alcançar emissões líquidas zero até 2040, incluindo as emissões da cadeia de valor. 

Além disso, em seu Plano de Ação Climática, a Companhia destaca seus objetivos intermediários, que incluem reduzir as emissões em 90% dos escopos 1 e 2 até 2030 e neutralizar as emissões restantes desses escopos através de soluções baseadas na natureza a partir de 2025. 

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O Plano de Ação Climática, aprovado pelo Conselho de Administração, serve justamente para garantir o cumprimento de seus objetivos a curto, médio e longo prazo.

Na jornada até o atingimento de zero emissões líquidas em 2040, o plano de descarbonização da Telefônica Brasil considera objetivos no curto (2025), médio (2030) e longo prazo (2040). 

O objetivo final é reduzir as emissões ao máximo em todos os escopos, em linha com o cenário de 1,5 ºC, neutralizando as emissões residuais para gerar um impacto líquido zero no clima. 

Durante o evento, Maya Ormazabal, Diretora de Meio Ambiente e Direitos Humanos da Telefónica, destacou que é importante acelerar as iniciativas porque a crise climática é urgente e impacta a sociedade em muitas frentes. 

"Nosso Plano de Ação Climática abrange toda a empresa, a implementação de redes mais eficientes como fibra e 5G, o impulso de energia renovável e a redução das emissões provenientes de combustíveis e gases refrigerantes", afirma.

Nele, estão estabelecidos objetivos e medidas respaldados pela ciência para apoiar sua transição para uma economia com baixa emissão de carbono, aproveitando as oportunidades de uma economia descarbonizada. 

Joanes Ribas, diretora de Sustentabilidade da Vivo, destaca que a empresa reduziu suas próprias emissões graças ao uso de energia 100% renovável e biocombustíveis em suas operações, além de programas de eficiência e melhoria operacional. 

Para alcançar isso, foram determinantes a implementação de projetos de eficiência energética e contar com 82% do consumo global de eletricidade proveniente de fontes renováveis, 100% no Brasil, Europa, Peru e Chile. Nos últimos sete anos, a empresa reduziu 51% de todas as suas emissões, o que significa 80% para os escopos 1 + 2 (operacionais) e 32% no escopo 3 (cadeia de valor). 

Em busca de alcançar o desafio global de emissões líquidas zero até 2040, a empresa está desenvolvendo o trabalho em sua cadeia de valor, junto aos seus 125 fornecedores mais intensivos em emissões, para que realizem seus inventários e assumam compromissos ambientais. 

Acesse o Plano de Ação Climática completo no link.

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