Assim como a Oi, a Vivo tem pressa na busca de uma solução consensual para o futuro de sua concessão de telefonia fixa (STFC). O comando da empresa deseja que as discussões do tema travadas junto à Anatel no âmbito do Tribunal de Contas da União (TCU) sejam finalizadas até o mês de maio.
O prazo foi relatado pelo CEO da Vivo, Christian Gebara, durante conversa com jornalistas realizada nesta quarta-feira, 21. "O que estamos buscando é uma solução consensual porque existe a insustentabilidade da concessão há vários anos", relembrou o executivo.
Na ocasião, Gebara apontou que o valor já solicitado pela Vivo em arbitragem por conta da insustentabilidade da concessão supera as cifras calculadas pela Anatel para adaptação dos contratos (R$ 10 bilhões versus R$ 8,7 bilhões).
"Com esses dois valores um a frente do outro, estamos tentando sim uma solução consensual que nos faça chegar a um valor e um acordo para migrar para autorização, com investimentos 100% orientados para novas tecnologias", ponderou o CEO.
A resposta sobre esse acordo está prevista para até maio. "Até lá deveríamos ter uma resposta", aponta Gebara. Isso porque o TCU estabeleceu a comissão de consensos ao lado da Vivo em meados de janeiro, com prazo de 120 dias para o processo. A Anatel submeteu o pedido para o diálogo em outubro do ano passado, estando também envolvida em mesas similares com outras concessionárias, como a Oi.