Rumores de venda mantêm Embratel em alta

As cotações das ações da Embratel continuam a subir, turbinadas pelos rumores de venda. Nesta quarta-feira, 20, houve nova alta, de 5,03% das ON e de 4,51% das PN, acumulando em 30 dias, respectivamente, 26,75% e 18,1%. As conversas mais freqüentes ainda apontam o interesse da empresa de investimentos Bassini, Playfair e Wright, articulada com Brasil Telecom (BrT), Telemar e Telefônica, com o assentimento do maior credor, o Chase. A idéia teria sido de Daniel Dantas (Opportunity/BrT) e Roger Wright (ex-sócio do CSFB Garantia).
Fonte bem situada, que assegura ter sido ouvida sobre o negócio, disse a TELETIME News que ?até onde pude observar, isso tudo é uma hipótese que não tem o consentimento do controlador estrangeiro, a WorldCom?.
Em meio a esses rumores, há quem observe que a Embratel não é estratégica nem para a Telemar, nem para a Telefônica. Principalmente para os espanhóis, que estão conseguindo ganhar espaço na longa distância com rede própria. Apenas a BrT teria interesse mais forte, em particular para desvalorizar o objeto maior de seu desejo, a Intelig, uma vez que a concessionária não conseguiu obter a redução dos valores pedidos pelos controladores da espelho.

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Quanto vale a Embratel

Na bolsa, a Embratel vale hoje cerca de R$ 820 milhões, ou US$ 233 milhões. Seu valor patrimonial é de R$ 4,6 bilhões, ou US$ 1,30 bilhão, e sua dívida, de US$ 2 bilhões.
De acordo com especialistas em reestruturação de dívidas, para valer a pena a compra do controle, os investidores teriam que obter dos bancos um desconto variável entre 40% e 50%, o que é considerado muito pouco provável. Uma negociação desse tipo produziria efeitos negativos para o Chase, em um momento especialmente delicado para o sistema bancário norte-americano.

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