Entre janeiro e julho deste ano, foram vendidos 1,078 milhão de minimodems 3G no Brasil, de acordo com levantamento feito pela Nielsen. Somente em julho, foram 138 mil, o que representa uma queda de 9,5% em relação a julho do ano passado, quando foram comercializados 153 mil unidades.
A maior parte das vendas de minimodems 3G acontece em revendedoras credenciadas das operadoras. Em julho, esse canal respondeu por 69% das unidades comercializadas, enquanto o varejo tradicional respondeu por 31%.
A Vivo lidera as vendas, com participação de 34,1% em julho, seguida pela Claro (22,9%), TIM (18,3%) e Oi (6,5%). Segundo a Nielsen, naquele mês, 16,7% dos minimodems 3G foram vendidos sem linha. Ou são clientes que já possuíam um SIMcard com plano de dados ou que pretendiam comprá-lo depois, em separado da aquisição do minimodem. Vale destacar que o preço médio do minimodem sem linha foi de R$ 115,60 em julho. Entre as operadoras, aquela com o preço médio mais caro era a TIM (R$ 100,70). Na Vivo e na Claro os preços são subsidiados, o que reduz de maneira significativa os preços médios (R$ 21 e R$ 7, respectivamente) e corrobora para que as empresas tenham participação maior que as demais.
A maior parte dos planos de dados contratados para minimodems no Brasil nos primeiros sete meses deste ano foram com franquia entre 1,1 GB e 3 GB. Em julho, especificamente, essa faixa respondeu por 31% do total de minimodems vendidos. Em seguida vieram os planos com franquia de 3,1 GB a 5 GB (18,6%) e depois aqueles ilimitados (12,4%), puxados pela TIM.
Fabricantes
O mercado de minimodems no Brasil é dominado por poucos fabricantes, basicamente Huawei, Olivetti, Onda e ZTE. O campeão de vendas no País ultimamente tem sido o modelo E173, da Huawei, que respondeu sozinho por 34,1% das vendas em julho. No mesmo mês, o Olicard 155, do Olivetti, deteve 8% de participação e o MSA190UP, da Onda, 6,6%.
