Acel critica pontos do edital de 3G

A associação das operadoras de telefonia celular, Acel, criticou nesta terça, 18, em Brasília, a imposição de compromissos de abrangência como parte dos editais para a compra das faixas que serão utilizadas para a terceira geração de serviços móveis. Segundo Ércio Zilli, que falou durante a Conferência Nacional Preparatória em Comunicações, realizada nesta terça e quarta, 18 e 19, a imposição desses compromissos é, na prática, a criação de um Plano de Metas de Universalização. "Se isso tiver que ser feito, então que se proponha um plano e vamos discuti-lo, mas não impor uma obrigação em edital".
Não é a primeira vez que a Anatel impõe metas de cobertura em edital. As licitações de TV a cabo no final dos anos 90 tiveram exatamente o mesmo dispositivo, que previam inclusive a cobertura de 100% de um município ao final de dez anos.
A Acel também criticou outros dispositivos do edital de 3G, como a previsão de operadoras virtuais sem a regulamentação deste mercado, a consolidação dos termos de autorização e o seguro garantia para a prestação do serviço.

Notícias relacionadas
Zilli fez uma série de críticas ao que chama de custo regulatório brasileiro, que é o esforço financeiro a que empresas são submetidas no cumprimento de suas obrigações contratuais.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!