MVNOs é tema de debate entre operadoras brasileiras

A futura abertura do mercado brasileiro para a criação de operadoras móveis virtuais (MVNOs, na sigla em inglês) foi um dos temas mais discutidos durante painel sobre regulamentação promovido no evento Rio Wireless, nesta quarta-feira, 16, no Rio de Janeiro. O gerente da Anatel, Nelson Takayanagi disse que uma primeira versão do regulamento para as MVNOs está pronto há bastante tempo, mas segue sendo aperfeiçoado. Segundo Takayanagi, pode ser que o texto entre em consulta pública este ano. ?O conselheiro Leite dizia que era para entrar até o fim do ano passado?, lembrou. Nos bastidores, diz-se que uma das razões para a demora seria o fato de a agência estar hoje com apenas quatro membros no conselho diretor, o que geraria o risco de votações importantes terminarem empatadas.
O diretor de assuntos regulatórios da TIM, Paulo Roberto Lima, questionou como ficariam as diversas obrigações das operadoras de SMP em um ambiente com MVNOs. ?Não consigo entender como uma MVNO trabalharia com um nicho de mercado e ainda ter que cumprir o atual grau de obrigações?, criticou.
A Vivo também vê dificuldades para a implementação desse modelo de negócios no País. ?Acredito que no Brasil não haverá ninguém interessado (em montar uma MVNO), porque a médio prazo dificilmente teria sucesso?, avaliou o diretor de regulamentação da Vivo, Alberto Mattos Júnior.

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Negociação

A Claro, por sua vez, pede que as operadoras não sejam forçadas a alugar suas redes. ?Tem que ser algo negociado. Aí acho interessante?, disse o gerente de planejamento e assuntos regulatórios da Claro, Christian Wickert. ?O que precisa ser evitado é a figura do atravessador?, acrescentou.

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