Governo quer contrapartidas para uso de 2,5 GHz

A Anatel ainda não bateu o martelo sobre a destinação da faixa de 2,5 GHz, disputada por empresas de MMDS e operadoras de telefonia móvel. Mas uma coisa é certa: o Governo quer contrapartidas para atender mais escolas e telecentros, afirmou o assessor chefe da Casa Civil, André Barbosa. "O pagamento no leilão é muito pouco. O Governo dará a possibilidade de retorno financeiro para as empresas, mas quer também contrapartidas. Queremos ampliar o projeto de banda larga nas escolas", explicou Barbosa, que participou nesta quarta-feira, 15, da nona edição do evento Rio Wireless, no Rio de Janeiro.
A expectativa é de que a Anatel tome uma decisão sobre 2,5 GHz nas próximas semanas. Depois disso, o assunto será encaminhado para o Ministério das Comunicações, onde serão discutidas possíveis contrapartidas para as empresas que adquirirem as licenças.
Na opinião de Barbosa, a faixa de 2,5 GHz será provavelmente dividida entre MMDS e a telefonia móvel. "Acho difícil que não seja assim. Vamos tentar dividir de forma economicamente viável para as duas atividades", explicou.

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Hoje, as operadoras de MMDS têm 190 MHz na faixa de 2,5 GHz. A proposta de fabricantes e operadoras celulares é de que MMDS fique com 50 MHz, enquanto outros 140 MHz (70 + 70 MHz) sejam destinados à telefonia móvel.

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