Nokia reduz meta de lucro em meio a desafios no mercado de redes

Foto: Divulgação/Nokia

A Nokia revisou metas de lucratividade em longo prazo da companhia. Agora, a empresa espera uma margem de lucro de pelo menos 13% até 2026. Anteriormente, esse valor era de 14%. O anúncio foi uma resposta às atuais condições de mercado que causaram impacto ao negócio de redes da companhia.

Entre elas, a decisão da norte-americana AT&T de fechar um contrato de Open RAN com a rival Ericsson, no valor de U$ 14 bilhões – o que causou reação da Nokia, que tem histórico forte de parcerias com a operadora nos Estados Unidos. Como resultado, a Nokia já tinha sinalizado reduções na receita vinda da operadora.

Para compensar essa perda, a finlandesa disse que focaria na venda de serviços móveis para segmentos de rápido crescimento, como nuvem, Open RAN e defesa.

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O informativo da Nokia sobre atualização da estratégia do grupo, bem como premissas de planejamento inicial para 2024 e metas para 2026, veio por meio de um comunicado à imprensa. O ajuste de 14% para 13% no lucro até 2026 foi visto pela companhia como uma "mudança prudente", frente às atuais condições de mercado.

A empresa também destacou que os grupos empresariais da Nokia terão maior autonomia para prosseguir com estratégias de crescimento, gestão de portfólio, investimentos e parcerias estratégicas. Além disso, a empresa prometeu começar a reportar o fluxo de caixa e as vendas regionais ao nível do grupo empresarial em 2024. O objetivo, segundo a Nokia, é dar maior transparência aos investidores para a avaliação do desempenho do grupo.

Aquisição para setor de defesa

Adicionalmente, a Nokia anunciou que fechou acordo para adquirir o Fenix Group, uma empresa da Enlightenment Capital especializada em produtos de comunicações compatíveis com 3GPP para o setor de defesa.

De acordo com a Nokia, essa aquisição representa um marco importante para a estratégia da empresa de expandir oferta de serviços para o segmento. "Acreditamos que, ao combinar as nossas capacidades, podemos criar soluções ainda mais inovadoras e eficazes para os nossos clientes de defesa", disse o CEO do Fenix Group, Dave Peterson. Valores do negócio não foram divulgados.

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