Dos 46 lotes relativos aos blocos P de 10 MHz + 10 MHz abertos para receber propostas durante o leilão das frequências de 2,5 GHz e 450 MHz que começou a ser realizado nesta terça, 12, pela Anatel, apenas dez foram arrematados pelas operadoras Oi e TIM, que não atingiram o limite de espectro por terem adquirido subfaixas nacionais de apenas 10 MHz + 10 MHz na parte inicial do leilão.
A TIM arrematou os lotes 208, 222, 229 e 237, referentes a complementos para áreas de numeração 21, 31, 91 e 92, respectivamente. A operadora pagou ágio (5%) apenas para a área de numeração 21 (região metropolitana do Rio de Janeiro), que saiu por R$ 17,887 milhões. Nas demais áreas (31, 91, e 92), a TIM pagou apenas os valores mínimos de R$ 10,633 milhões, R$ 1,2 milhão e R$ 5,109 milhão, respectivamente. O total gasto pela TIM para os blocos P até o momento foi de R$ 34,819 milhões.
Já a Oi levou os lotes 150, 173, 210, 211, 231 e 233, relativos, respectivamente, às áreas 88, 95, 96, 71 (complemento), 94, e 81 (complemento). O total desembolsado pela Oi para os blocos P foi de R$ 14,359 milhões, com ágio de 5% apenas nas áreas 81 e 71 (R$ 6.181.350 e R$ 2.333.100). Os valores para demais áreas foram de R$ 1,503 milhão (área 88), R$ 502 mil (95), R$ 1,181 milhão (96) e R$ 2,659 milhões (94). Áreas complementares são aquelas em que as operadoras de MMDS não renunciaram à sua outorga. Assim, a Anatel não licita toda a área de numeração, mas apenas o complemento, ou seja, onde a empresa de MMDS não atua
Segunda rodada
Os 36 lotes que não receberam propostas na tarde desta terça, voltarão à mesa em uma segunda rodada, a ser realizada na quarta-feira, após a retormada da licitação. Na segunda rodada, o cap sobe para 60 MHz, o que permite a participação das empresas Vivo e Claro que arremataram as faixas nacionais de 20 MHz + 20 MHz. O leilão foi suspenso no início da noite desta terça, e será retomado amanhã a partir das 9h no auditório do Centro Cultural da Anatel com a licitação dos lotes de 241 a 273.
