Diretores de agências reguladoras cobram mais mulheres em cargos de comando

Referências bibliográficas de mulheres
Foto: Pexels

A equidade de gênero no serviçopúblico, em especial nos cargos de chefia dos órgãos, foi o tema central do primeiro painel do Infraconnect, evento organizado pela Agência Reguladora de Transportes Terrestres (ANTT) e Anatel nesta terça-feira, 12, na sede da ANTT.

Alexandre Freire, integrante do conselheiro diretor da Anatel, reforçou a necessidade de se ter mais mulheres nos espaços de comando da agência reguladora. Ele disse que o órgão tem olhado com atenção para a questão de gênero, com a implementação de diversas iniciativas. Uma elas, foi o envio da listra tríplice de substituições de diretores.

"Na lista que enviamos de substituições do Conselho Diretor colocamos o nome da Cristiana Camarate. Hoje, ela é a única mulher a ocupar um cargo de superintendente. Ela faz um excelente e diferenciado trabalho.  E temos que prestigiar", afirmou Freire no debate.

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Outro aspecto dito pelo conselheiro da Anatel, foi sobre as mudanças feitas na diretoria do Centro de Altos Estudos em Telecomunicações (Ceatel). "Quando cheguei na agência só tinha uma mulher na diretoria do Ceatel. Observei que era uma reprodução do Conselho Diretor. Nesse sentido, fizemos mudanças colocando servidoras da agência nesses postos", disse Alexandre Freire.

Mariana Pescatori, Secretária Executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, destacou que o setor portuário tem apenas 17% de mulheres, o que demonstra a importância de se ter medidas para garantir a equidade de gênero.

Na ANTT, todos os eventos devem ter pelo menos 30% de mulheres nos debates ou como debatedoras, afirmou o diretor do órgão, Felipe Queiroz. Para Flávia Takafashi, diretora da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (ANTAQ), é importante saber o que o mundo lá fora anda fazendo sobre ODS, para trazer as melhores experiências.

Jacqueline Lopes, Diretora de Relações Institucionais LATAM Sul da Ericsson, destacou que a empresa sueca de tecnologia tem na equidade de gênero uma premissa que perpassa todos os setores da empresa. Ela destacou como exemplo o caso de uma funcionária que com menos de dois anos assumiu a função de CTO da empresa.

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