A integração da Oi Móvel está completa na TIM, anunciou a operadora nesta terça-feira, 9. Tanto os sistemas, quanto a base de clientes já foram incorporados. O que resta agora é o "decomissionamento" das torres adquiridas com o ativo, com esperadas sinergias trazendo impacto econômico para a empresa ainda neste ano.
A integração com espectro e sites que não estão em sobreposição de cobertura com os da própria TIM foi completada em março, diz o presidente da operadora, Alberto Griselli, em conferência de resultados do primeiro trimestre do ano. A migração da base em si foi completada em abril. E agora, a tele se prepara para o desligamento dos sites.
"Começamos a ver mais benefícios e as sinergias ficam aparentes nos resultados. Estamos nos primeiros passos do decomissionamento, com mais de 1,5 mil sites desde novembro [de 2022 até março deste ano], e impactos em 2023", declarou o executivo. "O plano está em curso e estamos comprometidos em fazer isso para reduzir a pressão em custos de aluguéis dos sites, com benefícios financeiros esperados para o segundo semestre."
Nesta semana, afirma o executivo, a empresa chegará a 2,1 mil sites, com expectativa de totalizar 3,5 mil até o final deste ano.
Griselli explica que há um trabalho entre a TIM e a torreira para "receber o sinal verde" para o desmantelamento do site. "É como precisar retirar as coisas de um apartamento alugado", compara. "O primeiro passo é o físico, de tirar o equipamento das torres. O segundo é um 'intertrabalho' entre a gente e a companhia de torre, para ter o acordo e o sinal verde de que a torre está vazia, com uma ida e vinda de documentos, inspeções e fotos para ter tudo claro."
O processo todo, afirma o executivo, depende da torreira. Mas o tempo que a TIM tem estabelecido para essas empresas é de cerca de 90 dias da saída física para o decomissionamento econômico.
Base
O impacto da migração da base também está sendo sentido. A TIM diz que espera crescimento de dois dígitos na margem EBITDA, e parte disso é o que Alberto Griselli diz ser uma oportunidade trazida pela Oi Móvel. "A base da Oi é menos digitalizada do que a nossa, que tem conta digital e PIX, então tem uma oportunidade lá", detalha. Ele diz também que o desligamento da base de inativos da Oi trouxe melhora na receita média mensal por usuário (ARPU), com crescimento tanto no pré-pago quanto no pós-pago.
A TIM espera reajustar planos neste segundo trimestre, diz Griselli. O foco agora será nos planos controle e pós-pago. "No pré-pago estamos remodelando os benefícios, e está funcionando bem, com melhoras de receitas e efeito positivo", avalia.
O que a tim deve olhar e clientes pre pago , planos melhor ,especialmente por mes ,esse negocio de 15 dias esta fora , faz como a concorrente mes , mas so pensa no lucro ,pode ter uma boa parte de cliente mas msm assim nao eh atrativo