A Previ entrou na última quinta-feira, 8, com uma representação contra a Brasil Telecom (BrT) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O fundo de pensão, que é um dos acionistas do bloco de controle da operadora, questiona a transferência do direito judicial da BrT sobre ações que envolvem a Previ, a Petros, a Valia e a Telecom Italia para um trustee (representante legal) em Massachussets, nos EUA, comandado pelo advogado Roberto Mangabeira Unger.
Primeiramente ao menos duas ações abertas pela BrT seriam repassadas ao trustee: uma contra os fundos de pensão e outra contra a Telecom Italia, ambas a respeito da venda da CRT. Contudo, no entender da Previ, qualquer outra ação pode ser entregue a Mangabeira Unger daqui em diante, a critério da administração da companhia.
A medida cria o seguinte problema: se um dia os fundos de pensão ou a Telecom Italia controlarem a BrT, o poder sobre tais ações judiciais continuará sob a tutela do trustee, o que dificultaria um possível acordo entre a operadora e seus novos controladores.
Conflito entre sócios