ViaSat-3 deve entrar em operação ainda em 2024, aponta Viasat

A operadora Viasat pretende começar o serviço de conectividade com o primeiro satélite da frota ViaSat-3 ainda em 2024, indicou a operadora norte- americana.

Apesar do modelo ter apresentado problemas que limitaram a capacidade planejada, o CEO da companhia Mark Dankberg disse a investidores que o prognóstico de desempenho é melhor do que se chegou a imaginar – já que o equipamento demonstrou taxas máximas de downstream em terminais de consumo entre 200 Mbps a 300 Mbps.

Assim, durante a divulgação dos últimos resultados financeiros trimestrais, a companhia aproveitou para informar que planeja iniciar o serviço comercial de conectividade em voo no satélite no trimestre do ano fiscal de 2025 (ou seja, segundo trimestre de 2024 do ano civil). 

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Além disso, a companhia espera um pagamento de U$ 770 milhões em seguro pela redução ao valor recuperável do ViaSat-3 F1 e pela perda total do satélite I6 F2. A Viasat entrou com as ações no final de 2023 e recebeu mais de US$ 200 milhões até o momento. Segundo o presidente da operadora, Guru Gowrappan, essa compensação deve chegar nos próximos trimestres e visa cobrir custos associados aos problemas com os satélites.

O fabricante da antena que sofreu anomalia no ViaSat-3 não teve nome revelado, mas a Viasat informou que essa empresa já concluiu a investigação para descobrir o problema – cuja razão também permanece em segredo.

Essa fabricante também é fornecedora do ViaSat-3 F2, o segundo satélite da constelação que tem lançamento previsto para o primeiro semestre do ano civil de 2025, já com os ajustes na antena. Já o terceiro satélite (ViaSat-3 F3) vai ser lançado no final deste ano e possui outro fornecedor.

Resultados financeiros da Viasat

A empresa informou receita de U$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de seu ano fiscal de 2024. Isso representa um crescimento ano a ano de 73%. A explicação para o salto tem a ver com a aquisição da Inmarsat, concluída no final do primeiro semestre de 2023. As verticais governamental e de conectividade em voos (IFC) contribuíram para o salto.

Por outro lado, o prejuízo líquido também aumentou. Foi de U$ 47 milhões no mesmo período do ano passado para U$ 124 milhões no último reporte trimestral. De acordo com a operadora, o resultado registrado reflete as despesas agora infladas com juros de dívida maiores, também referentes à integração da empresa adquirida no ano passado.

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