Oi e Highline assinam contrato de venda de torres fixas de R$ 1,7 bi

A Oi e a Highline assinaram nesta quarta-feira, 7, o acordo da venda de torres do serviço fixo. O anúncio enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e confirma o valor total de R$ 1,697 bilhão, dos quais R$ 1,088 bilhão serão pagos no fechamento, e outros R$ 609 milhões pagos até 2026, "a depender da quantidade futura de Itens de Infraestrutura a serem utilizados após 2025 e de outras condições contratuais". 

São 8 mil torres de infraestrutura fixa que serão transferidas da SPE Torres 2. Por serem de telefonia fixa, há a questão de estarem ligados à concessão da Oi. Daí o prazo até 2025, quando termina os contratos das concessionárias. O fechamento da operação agora está condicionado às aprovações regulatórias da Anatel e concorrenciais do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Essa injeção de capital é tida como um dos fatores para a empresa poder sair da recuperação judicial com maior saúde financeira. Uma eventual aprovação da venda pode depender de como a Anatel vai avaliar se a venda dos ativos afeta (ou não) a concessão. Há a possibilidade de a agência considerar que o custo para a reversibilidade (e desmontagem) desses ativos possa ser inviável. Há de se considerar também os custos de manutenção – ou, caso opte por não aprovar, da sucata. 

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A operação entre a Highline e a Oi aconteceu ainda em agosto, quando a empresa de infraestrutura venceu o processo de concorrência sem disputas. Apesar da assinatura, as empresas não estimaram quando a transação será concluída. Inicialmente, a expectativa era de concluir a venda das torres até o fim deste ano.

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