[Publicado originalmente no Mobile Time] Paralelamente ao Open Gateway, projeto de padronização de APIs liderado pela GSMA, a Nokia tem a sua própria iniciativa de abertura de recursos de redes através de APIs, batizada como "network as a code". Vinte operadoras estão testando as APIs da Nokia ao redor do mundo, mas nenhuma na América Latina por enquanto.
Entre as APIs disponibilizadas pela Nokia há algumas que ainda não constam do Open Gateway. Dois exemplos: a API de zero rating, capaz de liberar o tráfego para determinados assinantes em aplicativos ou sites pré-definidos; e a API de segurança reforçada, que estabelece uma camada de criptografia de ponta a ponta em uma ligação telefônica, o que pode servir para governos.
"A Nokia tem mais de oito APIs disponíveis. Acredito que cada vendor vai criar suas próprias. Existem 64 milhões de parâmetros em uma ERB: cada um deles pode ser controlado por uma API", comenta Wilson Cardoso, CTO da Nokia para a América Latina, em conversa com Mobile Time durante o Mobile World Congress (MWC 2023), na semana passada, em Barcelona.
O executivo aposta que APIs de localização e de garantia de qualidade estarão entre as mais requeridas por desenvolvedores de aplicações. Vale lembrar que o uso de qualquer API de rede de telecom dependerá de um acordo comercial entre a operadora e o desenvolvedor. O modelo de negócios para isso ainda está em aberto.
MobiXD e Fórum de Operadoras Inovadoras
Cardoso, da Nokia, participará de um painel sobre perspectivas para FWA no 6º Fórum de Operadoras Inovadoras, evento que acontecerá nos dias 22 e 23 de março no WTC, em São Paulo, com organização de Mobile Time e TELETIME. Para mais informações, acesse www.operadorasinovadoras.com.br.
O desenvolvimento de APIs de rede como uma nova fonte de receita para as operadoras também será tema de uma palestra no 2º MobiXD, seminário organizado por Mobile Time marcado para o dia 16 de maio, no WTC, em São Paulo. Para mais informações, acesse www.mobixd.com.br.