TIM faria sentido para todos os players no Brasil

Em princípio, os grupos controladores das principais empresas de telefonia fixa e também das móveis estariam interessadas na TIM. Segundo fontes do mercado, as mais fortes candidatas seriam a Telefónica de España, que já detém 50% da Vivo, e a América Móvil, controladora da Claro. Para a Telefónica poderia fazer todo o sentido: a empresa estaria adquirindo uma boa base de clientes fora e dentro de sua área de atuação, já 100% GSM, sem as complicações da Vivo, que agora optou por uma segunda rede GSM para não perder mercado.
Para a Claro também seria uma oportunidade de expandir seu market share, ainda que a ampliação de cobertura não fosse muito significativa. Ficaria com quase metade dos usuários de telefonia celular no Brasil.
Uma fonte graduada do grupo América Móvil no Brasil disse que se há interesse do grupo pela TIM, o assunto é debatido somente pelos acionistas no México. Oficialmente, a empresa não comenta o assunto. O mesmo diz uma graduada fonte na Telefônica no Brasil.

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A fonte da América Móvil aproveitou ainda para lançar um palpite: ?Quem está com dinheiro para fazer aquisições é a Brasil Telecom?. Na verdade, haveria interesse das operadoras fixas Telemar e Brasil Telecom, que poderiam ?fatiar? a TIM em suas respectivas áreas de atuação para ganhar clientes.
Segundo fontes próximas à Brasil Telecom, ainda não há uma proposta formalizada, apesar do interesse. Segundo fontes próximas à Telemar, há interesse, mas não faria sentido uma empreitada desse tamanho sem a Brasil Telecom para dividir os custos. As duas teles, ao dividirem a TIM, optariam por manter suas respectivas áreas de atuação, ficando respectivamente com a parte correspondente à BrT GSM e à Oi, ou ampliar suas áreas de atuação, ficando apenas com a área complementar. A operação de São Paulo poderia ser operada em joint-venture.

Vodafone

Não há dúvidas de que os playeres atuais, sobretudo Claro (América Móvil) e Telefónica, são os mais cotados para a compra da TIM, mas um nome internacional novo circula no mercado: é a Vodafone.
O nome é lembrado por analistas, porém, com menos ênfase que América Móvil e Telefónica. ?Para entrar em um mercado novo é melhor comprar uma empresa já pronta e bem posicionada como a TIM do que sair do zero. Pode ser uma boa alternativa para a Vodafone vir para o Brasil?, especula um analista. A maioria, entretanto, acha pouco provável que a Vodafone venha para o País. ?Aliás, para o bem do mercado brasileiro, seria melhor que a TIM fosse comprada por alguma empresa daqui, para consolidar o setor e reduzir a competição?, disse outro analista.
Sobre a questão da consolidação do mercado de telecomunicações, a revista TELETIME deste mês (já disponível no endereço www.teletime.com.br/revista/93/capa.htm) traz reportagem e editorial sobre o tema.

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