Até o momento, o que está público na ação que o Citigroup move contra o Opportunity e Daniel Dantas em Nova York é a discussão entre as partes. Essas informações foram publicadas em primeira mão por TELETIME News no dia 23 de março passado. O Citi pediu, mas o juiz Lewis Kaplan ainda não concedeu a quebra do sigilo sob o qual corre o processo. A partir do instante em que o juiz atender ao pedido do banco novaiorquino, poderão ser conhecidas a inicial da ação e as provas que vão sendo produzidas contra Dantas e o Opportunity por quebra do dever fiduciário, envolvendo fraude e outros ilícitos.
Na avaliação de uma fonte que acompanha de perto o processo, essa demora vem permitindo a Dantas e seus advogados ganhar tempo com medidas liminares, como a obtida na Justiça de Brasília que impede, antes do pronunciamento de amanhã, quarta-feira, da Anatel, os efeitos da decisão do juiz Lewis de trocar o gestor do CVC Opportunity Equity Partners LP, ou ainda uma cautelar conseguida na última sexta-feira contra a assembléia dos fundos, que afastou Dantas da gestão do antigo CVC Opportunity Equity Partners FIA (atual Investidores Institucionais FIA).
Segundo a fonte ouvida por TELETIME News, Dantas e seu grupo procuram adiar o máximo possível as auditorias que serão efetuadas nas empresas sob sua gestão quando os controladores assumirem a direção.
Caso Opportunity
