Processador é o quarto fator mais importante para os brasileiros na escolha do smartphone

A marca de um processador e suas características de desempenho têm peso significativo na escolha de um computador e serão cada vez mais determinantes também na decisão de compra de um smartphone. Ao menos essa é a aposta da Qualcomm, uma das principais fornecedoras de chipsets para dispositivos móveis.

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Uma pesquisa realizada em setembro no Brasil e no México serviu de embasamento para a estratégia da Qualcomm de destacar seus processadores nos smartphones diretamente para o consumidor final.

No Brasil, entre 760 pessoas entrevistadas, apenas 253 não tinham smartphones, mas todas tinham intenção de comprar um. E a velocidade do processador é o quarto quesito mais relevante na escolha dos entrevistados, atrás, pela ordem decrescente de importância, de preço, marca e sistema operacional. Um dado curioso é que 82% dos brasileiros pesquisados não sabiam qual o processador de seu smartphone, mas 90% consideram o processador um fator importante na escolha do aparelho.

Mercado

O vice-presidente sênior e presidente da Qualcomm para América Latina, Rafael Steinhauser, acredita que até 2017, mais de 80% das vendas de novos celulares em países emergentes serão smartphones, e conexões 3G e 4G somarão 3,4 bilhões.

"Hoje, no Brasil, 60% dos celulares vendidos são smartphones, e isso é um efeito direto da desoneração desse produto promovida pelo governo em abril, que entendeu o smartphone como veículo fundamental de inclusão digital e fez a participação nas vendas dobrar em poucos meses", comenta Steinhauser. O executivo calcula que o Brasil tem cerca de 60 milhões de smartphones, dos quais 20 milhões têm um plano de dados ativo; 20 milhões usam dados esporadicamente; e os outros 20 milhões não estão conectados à Internet.

"A desoneração foi importante, mas a inclusão é parcial porque nem todos têm acesso à Internet. Estamos conversando há algum tempo com o governo para criação de um 0800 de dados e acho que em breve teremos novidades", conta Steinhauser. O nome ainda não foi fechado, mas o executivo chama o projeto de "Social Data", que daria acesso gratuito a serviços de utilidade pública e governo eletrônico, por exemplo. Aparentemente, ainda falta achar quem vai pagar conta.

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