Venda da Pirelli não afeta joint venture brasileira com Furukawa

?A venda da divisão de cabos da Pirelli não muda em nada a joint venture entre a Furukawa e a Pirelli?, afirma o presidente da Furukawa Brasil, Foad Shaikhzadeh. Segundo Foad, o que a Pirelli vendeu foram as ações da holding da Pirelli Cabos na Itália. ?A empresa brasileira está abaixo da empresa de telecomunicações da Pirelli?, disse. Foad afirma que é sabido, desde outubro do ano passado, que a Pirelli tinha a intenção de se desfazer dessa unidade e, em novembro, a empresa italiana formalizou a intenção de vender a unidade para fundos de investimentos.

SPF

Pirelli e Furukawa formaram uma joint venture no Brasil em fevereiro deste ano para a fabricação de fibras ópticas – a Sociedade Produtora de Fibras Ópticas (SPF) -, com participação de 51% da Pirelli e 49% da Furukawa justamente por conta da baixa demanda de fibras no País. A previsão é que SPF deve levar ainda dois ou três anos para atingir a sua capacidade total de produção, que é de 600 mil quilômetros de fibra por ano. Segundo Foad, a operação da fábrica teve início no dia 1º de abril, mas como a Furukawa ainda está instalando equipamentos, a unidade deve entrar em operação plena apenas em agosto e com capacidade de produzir 300 mil quilômetros de fibra por ano.

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A Pirelli, na Itália, vendeu sua unidade de cabo para o Goldman Sachs Capital Partners por US$ 1,8 bilhão. A venda foi feita em dinheiro (US$ 1,4 bilhão), dívida (US$ 597 milhões) e mais um empréstimo para a Pirelli no valor de US$ 164 milhões. Essa unidade vendeu US$ 3,9 bilhões no ano passado e gerou lucros operacionais de US$ 134 milhões.

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