A Anatel atualizou as tabelas dos limites máximos de espectro que as operadoras de celular – ou seja, prestadoras de serviço de telefonia móvel (SMP) – podem deter em um mesmo município. A atualização agora leva em conta os limites de frequências resultado da incorporação da Nextel pela Claro, operação finalizada em dezembro do ano passado.
Dessa forma, a configuração da Claro com a incorporação da Nextel observa agora uma vantagem em termos de espectro em várias localidades:
- Nas faixas abaixo de 1 GHz, a operadora só tem capacidade abaixo de 50 MHz na Bahia (39 MHz), em Minas Gerais (25 MHz) e em Sergipe (25 MHz) na Região 1 do Plano Geral de Outorgas. Já na Região 2, a companhia possui 25 MHz no Paraná e em Santa Catarina.
- A operadora tem mais espectro que as concorrentes em Alagoas, Amazonas, Amapá, Pará e Roraima na Região 1. Na Região 2, o companhia do grupo América Móvil passou a liderar no Acre, Rondônia e Tocantins. Em São Paulo (ou seja, toda a Região 3), a companhia também lidera, com 64 MHz.
- Para as faixas entre 1 GHz e 3 GHz, a Claro ficou com mais de 130 MHz em todos os estados das regiões 1 e 3. Na Região 2, a operadora conta com 110 MHz no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. Nos demais estados dessa região, a companhia conta agora com 130 MHz.
- Nestas faixas acima de 1 GHz, a operadora é a empresa com maior quantidade de espectro em toda a Região 1. Na Região 2, a companhia só não lidera no Mato Grosso (embora empate com a Vivo, com 110 MHz, no Tocantins). Em São Paulo, a empresa também lidera, com 130 MHz.
Ao conceder a anuência prévia para a compra da Nextel, ainda em novembro do ano passado, a Anatel determinou a aplicação de remédios pontuais para que o grupo não ultrapassasse o limite estabelecido. O limite para faixas abaixo de 1 GHz foi ultrapassado somente em Jundiaí (SP).
Limites
As regras seguem a Resolução nº 703, de 01/11/2018, que estabelece, no Artigo 1º, os limites de faixas de radiofrequências – incluindo o acréscimo de 35% a 40% no caso de faixas sub-1 GHz; e de 30% a 40% para faixas entre 1 GHz e 3 GHz. Em caráter primário, esses são os limites que uma mesma prestadora de serviço de telecomunicações de interesse coletivo (incluindo suas coligadas, controladas ou controladoras) poderá deter em um mesmo município.
Segundo a Anatel, a publicação da atualização decorre da responsabilidade da agência de supervisionar e administrar o espectro de radiofrequência e avaliar a evolução de seu uso, de forma a garantir sua eficiente utilização. A atualização das tabelas que estabelecem os limites de espectro por operadora autorizada está dentro do Planejamento Estratégico da Agência que estabelece, entre os seus objetivos, a promoção da disseminação de dados e informações setoriais atualizados.
Só falta funcionar…
Tinha Nextel e fiz portabilidade para a vivo depois dessa incorporação pela Claro.
Onde.vou no fim de semana, claro, oi, Tim, não tem sinal.
Pior mesmo é pagar multa por não cumprir 12 meses, mas ao meu ver quem quebrou contrato foi a Nextel ao se juntar com a Claro.
Minha insatisfação com a Nextel só aumenta, depois será fusão com a claro.
A Nextel era boa de tudo principalmente o sinal agora tá uma merda. Vcs deveriam ver isso pra ter mas clientes a vivo é boa mas é um absurdo no preço porque no sinal é a melhor então vcs aí da Nextel e claro criem vergonha na cara e arrumem isso pra não perde cliente q eu não quero sai não q gosto da Nextel mas aí o sinal não melhora tenho q parti pra outra operadora coisa q não quero por favor de uma atenção nisso.
Um passo estratégico importantíssimo para hoje ter implementado o 5G NSA com DSS (Dynamic Spectrum Sharing) nas faixas de frequencia que utiliza no 4G. Não entra com todas as habilidades do 5G, mas já dá o primeiro passo importante pra evolução dele aqui no Brasil.