Siemens questiona opção em 450 MHz

O uso da freqüência de 450 MHz para a oferta de acesso em banda larga em colégios não é a melhor solução para o Serviço de Comunicações Digitais (SCD), na opinião de Mario Baumgarten, consultor geral de tecnologia e estratégia da Siemens. O executivo entende que a melhor opção é usar a rede fixa, por ser mais barata. E onde os cabos não chegam pode ser mais vantajoso usar as redes celulares em 850 MHz e 950 MHz, cujas ERBs podem alcançar um raio de até 20 km.
Para Baumgarten, a utilização da freqüência de 450 MHz só faria sentido em áreas remotas, onde não haja infra-estrutura de telefonia fixa ou de TV a cabo e nem rede de telefonia celular. "É preciso comprovar a necessidade de uso dessa solução", pediu o executivo durante evento realizado nesta terça-feira, 25, na Abamec (Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais), no Rio de Janeiro.
O grande problema, segundo ele, é que ainda não há um levantamento preciso da localização de todas as escolas que serão atendidas.

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Pelos cálculos da Siemens, os R$ 2,8 bilhões do Fust serão suficientes para atender 170 mil escolas com cinco terminais de acesso em banda larga em cada uma.

Testes

A faixa de 450 MHz está sendo testada em Brasília pela Lucent em soluções integradas com outros fornecedores em uma experiência acompanhada pela Anatel.

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