Neovia conclui consolidação com a DirectNet

A Neovia, que oferece rede WiMax corporativa e residencial no Estado de São Paulo, concluiu o processo de fusão de operações com a DirectNet, adquirida em novembro de 2005, originalmente criada por egressos do ITA, em São José dos Campos. Com a aquisição, a Neovia, que atuava na região metropolitana e Grande São Paulo, ganhou uma importante base de clientes no interior, atendendo hoje 52 municípios com 4,5 mil pontos de presença.
Segundo o presidente da Neovia, Maurício Coutinho, a empresa centralizou as duas operações em um backbone próprio, em São Paulo, e tem contrato para saída de internet com a Brasil Telecom. ?Neste ano vamos adicionar um segundo fornecedor para ter maior segurança e prevenir quedas da rede?, afirma.
A empresa conta com 33 mil clientes, sendo 1 mil corporativos. ?Nossa meta em 2007 será estender a oferta da rede às pequenas e médias empresas no interior, ampliando o número de clientes nesse segmento?, diz Coutinho.

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A Neovia adquiriu licença de uso da freqüência de 3,5 GH de WiMax em 2003 e também apresentou proposta para o último leilão, suspenso pela Justiça, no ano passado. A meta é expandir abrangência para outras regiões, além de São Paulo. ?Defendemos a realização do leilão, independente da participação ou não das operadoras em sua área de concessão. O importante é que todos usem a licença para oferta do serviço?, diz Coutinho. Para ele o leilão vai movimentar a indústria, trará mais ofertas para os usuários e queda de preços dos serviços.
Em 2006 a Neovia faturou R$ 40 milhões com a meta de alcançar R$ 50 milhões neste ano com a estratégia de expansão do serviço corporativo com a oferta de VPNs (rede privativa virtual). Outro negócio importante para a Neovia é a complementação da última milha para data centers e operadoras. Em parceria com uma delas, a empresa está instalando uma operação comercial de WiMAX para uma prefeitura paulista, com 65 pontos de acesso.
Os principais acionistas da Neovia são a Vanguard, Intel Capital, REIF (Decisão Gestão de Fundos) e Stratus. Sobre uma possível venda da companhia para uma grande operadora, Coutinho destaca que ?não tem conhecimento de um movimento neste sentido?, mas diz que a dinâmica dos fundos de investimentos é participar de uma determinada empresa por um período e depois disso vender sua posição para obter lucro com o negócio.

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