TIM volta a negar rumores de fatiamento

[Atualizada às 18h30]: Assim como a TIM, a Telefônica também enviou comunicado à CVM nesta sexta afirmando que "desconhece a existência de acordo nos termos mencionados pelo Jornal Folha de São Paulo e que não está envolvida em quaisquer discussões relacionadas a este tema, motivo pelo qual não lhe é possível tecer comentários a respeito do teor da notícia veiculada".

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A TIM emitiu fato relevante na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início da tarde desta sexta-feira, 31, em resposta ao pedido de esclarecimentos da Bovespa em decorrência de reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo que afirma que Claro, Vivo e Oi teriam fechado acordo para comprar a TIM por R$ 31,5 bilhões. A operadora afirma que, tanto seus diretores quanto a controladora Telecom Italia, não foram procurados pelo suposto consórcio de companhias em busca de consolidação.

No comunicado, a TIM e a Telecom Italia alegam que "não têm qualquer conhecimento e não estão tomando parte em qualquer discussão que visa a uma possível venda da companhia; e também não têm conhecimento do possível conteúdo de discussões entre os acionistas da Claro, Vivo e Oi sobre alternativas de consolidação". A operadora afirma ainda que a informação é consistente com várias negativas publicadas na CVM entre agosto e outubro.

A matéria da Folha de SP não cita fontes, mas afirma ter apurado que seria feita uma oferta aberta aos acionistas do grupo italiano, que decidiriam se aceitam em assembleia. Entre os principais acionistas, a francesa Vivendi (com participação adquirida com a venda da GVT para a Telefônica) estaria disposta a aceitar, ainda segundo o periódico. A proposta dependeria ainda da venda da Portugal Telecom para um dos cinco interessados, que seriam duas operadoras (uma delas a francesa Altice) e três fundos de investimento. O valor da venda da PT seria de 7 bilhões de euros, descontando a dívida e incluindo um prêmio pelo controle. Com o dinheiro, a Oi reduziria o endividamento para bancar oferta na TIM. O texto não explica, no entanto, como a própria Telefônica bancaria também a transação após desembolsar quase R$ 2 bilhões no leilão de 700 MHz (além de R$ 900 milhões para custear a limpeza da faixa) e 4,7 bilhões de euros pela compra da GVT.

A venda da TIM ainda teria fatiamento desigual para supostamente atender exigências da Anatel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ficando 40% para a Claro, 32% para a Vivo e 28% para a Oi. A distribuição da base da TIM, por sua vez, ainda precisaria ser definida pela Anatel.

 

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