A Ericsson tem projetos com duas operadoras do Brasil para a implantação da solução mobile softswitch, que permite a redução de até 50% das despesas operacionais no núcleo da rede e prepara as redes móveis para uma transição mais suave para o WCDMA (3G). A Ericsson não revela o nome das operadoras.
A solução da empresa, segundo o vice-presidente de desenvolvimento de negócios, Jesper Rhode Andersen, permite, por exemplo, trocar dez centrais de comutação por apenas três servidores mobile softswitch, o que leva a um ganho de redução de sites. Outra aplicação do softswitch permite que a comutação entre cidades pequenas fique na própria cidade. Pelos sistemas atuais, as chamadas dessas cidades são transmitidas para centrais de cidades maiores e retornam à cidade de origem, o que encare o custo de transmissão. Andersen diz que, pelo sistema atual, de 200 a 300 estações radiobase (ERBs) ficam penduradas nessas centrais maiores, para atender de 50 a 80 pequenas localidades, por exemplo, e todo o custo de transmissão é absorvida pelas teles.
WCDMA
Andersen afirma que na evolução para WCDMA, ou 3G, que ainda depende da evolução regulatória da Anatel, as teles que operam em GSM, com o mobile softswitch, estarão mais preparadas para a nova tecnologia. O executivo defende a idéia que o WCDMA não precisa, necessariamente, ser implantado em toda a rede. ?A cobertura das ERBs WCDMA pode ser feita apenas para os grandes centros; as cidades pequenas podem continuar cobertas por GSM?, diz.