O governo dos Estados Unidos está avaliando uma ampliação nas restrições de negócios entre empresas locais e a fornecedora chinesa Huawei – que enfrenta há quase quatro anos uma série de limitações comerciais no país.
Desta vez, a rodada impactaria empresas norte-americanas que ainda seguem com permissão para vender à Huawei produtos de determinados segmentos, como modems e chips para smartphones 4G e equipamentos para servidores.
Segundo veículos como o Financial Times e a agência Bloomberg, políticos dos Estados Unidos estariam pressionando a Casa Branca pela revogação destas licenças temporárias como parte de uma nova ofensiva contra Pequim. Vendas de companhias como Qualcomm e Intel à chinesa seriam afetadas em caso de efetivação da política.
Hoje, os norte-americanos já pararam de aprovar licenças para a maioria dos itens procurados pela Huawei, incluindo patentes necessárias para o 5G. Em paralelo, a presença da chinesa em redes de telecom do país foi barrada, envolvendo até mesmo a retirada de equipamentos subsidiada pelo governo local.
O início das restrições à Huawei deve completar quatro anos no próximo mês de maio. Assim como na era Trump, a avaliação da gestão Biden é que a fornecedora representa um risco à cibersegurança dos Estados Unidos. A empresa asiática refuta as acusações como carentes de provas e vê motivação comercial nas decisões.